Teoricamente, aos 25 anos, o jovem entra para a fase adulta e, como toda transição, esta não é fácil, pois traz inúmeros questionamentos para quem está nesta etapa da vida: “O que eu quero para a minha vida?”; “Por que escolhi esta profissão?”; “Do que eu realmente gosto?”; “O que eu construí/realizei até aqui?” etc. No exterior, esta mudança é chamada de “Quarter Life Crisis” ou crise de um quarto de vida, em livre tradução. Via de regra é o fim da vida acadêmica e entrada definitiva no mercado de trabalho.
Neste momento, a tão sonhada vida adulta começa a ser real com todas as suas preocupações a respeito de trabalho, relacionamentos, conquistas materiais, vida financeira etc. Até este momento, as suas decisões não tinham grande implicação para a vida ou eram de responsabilidade dos seus pais ou um adulto que cuidava de você. Porém, agora suas escolhas fazem muita diferença em um futuro próximo e o medo de errar se torna assustador.
Listamos algumas formas de encarar este momento da melhor maneira possível:
1) Procurar ajuda especializada: ainda que seus sintomas não sejam tão graves, falar sobre tudo isso com alguém que tem uma escuta diferenciada pode te ajudar a definir melhor o caminho a ser trilhado.
2) Buscar o autoconhecimento: se conhecer, saber o que realmente quer, o que gosta, aonde quer chegar é fundamental para superar todas estas dúvidas.
3) Planeje-se, monte a sua estratégia: não existe vida perfeita aos 25 anos e plenamente realizada, mas você pode ir em busca do melhor para si de maneira planejada e com uma estratégia montada. Se escolheu errado, mude, ainda dá tempo, pois você ainda é jovem e tem uma vida pela frente.
4) Reveja e reavalie as expectativas, planos e sonhos: o que pode concretizar a começar de hoje? Tome as rédeas da sua vida e assuma um novo rumo para a sua história. Talvez as expectativas foram altas demais, sejam elas suas ou de sua família, mas está na hora de você ter as possibilidades que podem ser realizadas.
Geralmente o sonho do jovem era ter conquistado a sua casa própria (ou pelo menos já está pagando por ela), o seu carro, o emprego dos sonhos naquela multinacional, está formado na faculdade e com a pós engatilhada, além do amor da sua vida com quem está prestes a casar e ter filhos em breve. E aí quando percebe que muitas destas metas nem chegaram perto de serem alcançadas, vem a frustração e a crise.
Os sintomas desta transição podem ser:
- desmotivação e falta de repertório para sair da situação em que se encontra;
- ansiedade por resolver as suas questões, mas não sabe por onde começar;
- tristeza por se comparar com casos bem sucedidos, principalmente próximos a você;
- baixa autoestima e autoconfiança de que é capaz de voltar a realizar os sonhos de quando era adolescente;
- insegurança a respeito do seu futuro;
- dúvidas e confusão que podem gerar inércia na busca por meios de sair da crise.
5) Respeite o seu momento, a sua história: não ter chegado aonde queria não é o fim do mundo até porque você sabe pelos imprevistos pelos quais passou, quais obstáculos surgiram no caminho, as dificuldades pelas quais você passou para chegar até aqui.
6) Se reinvente: Crise, sem o S = CRIE, portanto faça algo diferente do que fez até agora para ter um outro resultado. Saia da sua zona de conforto.
7) A crise é um problema temporário: ela é importante para focar naquilo que está precisando de mais atenção na sua vida. Ela vai passar e todas as lições ficarão, portanto aproveite para amadurecer e crescer.
Que tal? Vamos começar agora! Agende neste momento uma sessão de terapia, afinal você não precisa passar por isso sozinho, né? Dessa maneira a gente pode até chegar no objetivo, mas acompanhado é muito mais seguro, divertido e rápido. Mãos à obra!!!